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Foto do escritorRedação JM

Perspectivas da economia brasileira em 2025!

O fenômeno da pandemia de Covid-19 pode ser dimensionado pela velocidade da disseminação global da doença, em suas diversas ondas e pelos efeitos negativos causados nas áreas da economia, social e sanitária. Pode-se argumentar que a crise provocada pela pandemia, que matou mais de 5,3 milhões de pessoas no mundo no biênio 2020/2021, vai continuar impactando, de forma desigual, nas economias da maioria dos países, nos próximos anos.

A desorganização do sistema econômico mundial provocado pelas drásticas medidas sanitárias para combater a doença, em particular o confinamento social, pode ser percebido, em especial, quantidade de empresas fechadas, piora nas contas públicas e desemprego em nível recorde. Observa-se que o nível de impacto ou perspectivas de recuperação variam entre as realidades de cada país e dependem da efetividade das medidas emergenciais adotadas pelo governo. As incertezas e dificuldades de fazer projeções estão presentes no cenário atual e as explicações sobre o que ocorreu no período ainda são frágeis.

É necessário recordar que as medidas de isolamento social recomendadas pela Organização Mundial da Saúde e adotadas pelas autoridades sanitárias da maioria dos países, inclusive do Brasil, para evitar a contaminação das pessoas pelo Coronavírus, visando preservar os sistemas de saúde e salvar vidas, travou de forma repentina a economia da quase totalidade dos países ao longo de 2020. O sincronismo dos impactos da pandemia em todo o mundo fez com que poucos países registrassem crescimento econômico no ano.

Seus maiores impactos ocorreram sobre o mercado de trabalho, aumento da pobreza e falências. O Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) do Brasil, conforme revisão realizada pelo IBGE, encolheu 3,9%. A revisão das projeções está relacionada à piora no cenário internacional, notadamente a crise de energia que afeta alguns países na Europa e a quebra de cadeias produtivas.

Os esforços desenvolvidos por grande parcela dos países para controlar a pandemia de Covid-19 contribuíram para a retomada mais célere da economia mundial, refletindo de forma positiva nas projeções de crescimento para os próximos anos.

A análise dos dados econômicos do Brasil, indicam que a retomada da economia não será fácil, visto que o país, que vinha buscando se recuperar de período recessivo da economia, terá que superar nos próximos anos, os obstáculos e os desafios do desemprego, da inflação ascendente, do aumento da pobreza, das falências, do baixo nível de investimentos e a necessidade de um mercado de crédito mais eficiente.

Diante desse contexto, torna-se possível argumentar, considerando que os indicadores analisados devem ser interpretados com cautela e não como medida precisa do crescimento previsto da atividade econômica, que o cenário mais provável é o crescimento da economia brasileira, ou seja, que permitirá a recuperação da maior parcela do choque recessivo com taxa menor nos próximos anos.

A superação do baixo crescimento vai depender, entre outros fatores, de mais investimentos na economia, redução da taxa de desemprego e controle da inflação, o que exige cenário de estabilidade política que permita a aprovação das reformas estruturais, em especial, a tributária e a administrativa; confiança no país, e segurança jurídica. Pode-se afirmar, por fim, apoiado na estreita relação que existe entre economia e política, que o desempenho da economia será fator decisivo para o presidente da República.


 



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