A pandemia de Covid-19 teve impacto profundo na saúde mental dos idosos, emergindo como desafio significativo de saúde pública. Assim, a revisão teve como objetivo identificar os efeitos adversos do isolamento social prolongado e as variações nos níveis de ansiedade, depressão e solidão entre os idosos durante e após a pandemia.
A solidão e a falta de interação social foram identificadas como fatores críticos que exacerbaram os sintomas.
Intervenções que promoveram resiliência e fortaleceram as redes de apoio social mostraram-se eficazes na mitigação dos efeitos negativos na saúde mental dos idosos. Concluiu-se que políticas públicas e intervenções específicas são necessárias para enfrentar os desafios contínuos associados à saúde mental dos idosos pós-pandemia. O estudo de revisão destacou a importância de estratégias que promovam o suporte social e fortaleçam a resiliência como medidas essenciais para melhorar o bem-estar dessa população vulnerável diante de crises de saúde pública.
A qualidade de vida do idoso não deve ser vista como experiência homogênea e sim ligada a hábitos saudáveis, como atividades físicas, alimentação saudável e mente estimulada. Com o advento da pandemia da Covid-19, a qualidade de vida da população idosa ficou fragilizada, visto que eram considerados grupos de risco e precisaram ficar isolados, o que gerou grandes impactos pós-pandemia.
Já ouviram aquela expressão “só acaba quando termina?” Os sintomas persistentes da síndrome pós-Covid, acarretam impactos negativos na saúde, qualidade de vida e produtividade. O objetivo do trabalho especializado foi descrever os sintomas persistentes da síndrome pós-Covid, principalmente neurológicos e as repercussões cognitivas, emocionais, motoras, de qualidade de vida e de custos indiretos, 12 meses após a infecção.
Pacientes com primeiros sintomas evoluíram com síndrome pós-Covid e procuraram atendimento na unidade de hospitais de reabilitação no Brasil. Melhores resultados, nas dimensões da capacidade funcional, aspecto físico, vitalidade e dor demonstraram associação com retorno laboral.
Os sintomas persistentes mais frequentes foram: fadiga, artralgia, dispneia, ansiedade e depressão, com repercussões negativas na funcionalidade cognitiva, emocional, motora e qualidade de vida. Esses sintomas perduraram por mais de um ano, principalmente fadiga e alteração de memória, sendo esta última mais relatada tardiamente.
Ainda se percebe que pessoas acima dos 40 anos, continuam morrendo diariamente lamentavelmente.